quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Desafiando Gigantes

Ontem vi pela enésima vez o filme "Desafiando Gigantes", e a cada vez que assisto, tenho uma nova leitura do que vejo.

Há uma cena em que o pai, paraplégico, conversa com o filho que acabara de entrar para o time de futebol, e não acredita no seu potencial. O garoto errara o chute, e contava para o pai que sabia que erraria antes mesmo de chutar. O pai diz "suas ações sempre refletirão suas crenças".

Essa frase já havia chamado minha atenção desde a primeira vez em que vi o filme, mas ontem ela me entrou com uma verdade absurda no que diz respeito à comida. Se acredito que comer me recompensa, que preciso comer para ficar feliz, que sou incapaz de controlar o meu apetite, todas as minhas ações caminharão para a realização disso. Se abro a boca e digo "vou resistir", mas creio que serei incapaz disso, é a mesma coisa que dizer para o meu cérebro "não resista", antes mesmo que eu seja capaz de compreender que o comando já havia sido dado.

Estou aqui de olhos arregalados tentando elaborar a descoberta e transformá-la em ação.

Vou ali, conversar com meus botões.


 

Força no zíper!


 


 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"A volta dos que nunca foram"

Exatamente quatro meses e quatorze dias, volto a este espaço, com a nova velha vontade de emagrecer.
Ontem vi fotos minhas do começo do ano passado quando eu voltava a engordar depois de quase um ano de dieta, e treze quilos a menos, e me assustei com meu rosto e pescoço finos.
Semana passada estive na terapia, e elaborei com a psicóloga, um cardápio simples que eu pudesse cumprir com facilidade.
Na semana anterior peguei receitas de saladas diferentes com "São Google", e comprei diversas frutas, legumes, hortaliças e iogurtes. Pedi pizza dois dias seguidos e joguei a semana de controle por água abaixo.
Acabo de voltar da costureira e provei os vestidos para a formatura do meu irmão. Achei que ficou tudo lindo e me senti ótima de longo estampado. Mas apesar disso, no fundo ficou aquele sentimento de que ficaria muito, muito, muito melhor com vinte quilos a menos.
Eu poderia ficar horas relatando pequenos toques que minha cabeça vem dando nos últimos dias, ou os inúmeros deslizes em que incorri quando prometia me acertar com a balança; mas já é o suficiente para o recomeço.


Força no zíper!