terça-feira, 27 de julho de 2010


Por aqui...
e por aqui nada de perda de peso.

Mas tá valendo!

Valendo o quê, é que eu não sei.

terça-feira, 25 de maio de 2010

mais uma primeira semana...


Na primeira semana de março, quando reiniciei a dieta, estava com 86kg. De lá pra cá emagreci e engordei. Semana passada quando estive na Dra. Izabel, pesava 81,8. Na pesagem de ontem a balança marcou 80,2.

Significa dizer que o saldo da primeira semana de autocontrole, depois do descontrole pós inicio oficial de dieta: foi de 1,6kg.

Como retenho muito líquido, sei que esta perda não é espetacular. Mas ver o ponteiro da balança descer é sempre bom, né?


Firme e forte, positiva e operante, e com força no zíper!


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sinais

Acredito em Deus. E acredito, sobretudo, na forma como Ele providencia as coisas certas, e aponta os caminhos para quem está atento. Atribuo a Ele, aos sinais Dele, as transformações mais importantes da minha vida.

Organizei a historinha em tópicos para que você entenda o razão de eu entender isso como um sinal:

  1. Todas as vezes que precisamos ver um médico de emergência, vamos ao PRONTOMED.
  2. Marido entrou em crise alérgica, e ao invés de levá-lo ao PRONTOMED, como de costume, resolvi ir ao HOSPITAL SÃO MARCOS.

    [ir a um lugar quando deveria ir a outro...]

  3. Ele entrou enquanto eu preenchia a ficha, foi atendido e encaminhado para fazer soro e medicação.

    [ele tem o péssimo hábito de não falar 'tuuuuudo' pra médico, por isso faço questão
    de entrar junto para entregá-lo]

  4. Quando a médica entrou para vê-lo, ouvi "Samaaaara", e disse "Izabeeeeeell"... era amiga dos tempos do ensino médio do Diocesano, então não a via há uns 17 anos.

    [se esse encontro tivesse sido antes do atendimento do marido, talvez não tivesse sido
    tão relaxado, já que o doente empolado seria o centro das atenções. Entendeu a
    importância do ponto 3?

  5. Conversa vai, conversa vem, pergunto "qual a sua especialidade?"
  6. "Endocinologista"!

    [começou a entender?]

  7. Na despedida disse que a veria em breve, já que precisava emagrecer.
  8. Liguei para a clínica onde ela atende e só havia vaga para o final de junho.

    [achei que Deus não estava assim tão do meu lado. rs.]

  9. Na terça-feira a noite fui visitar mamãe e lá encontrei Thelma, outra amiga.

    [fui só dar um beijinho na mamis, e seguiria pra casa para dar a comida dos cães, mas
    qual o quê...]

  10. Thelma trabalha no grupo PRONTOMED, do qual faz parte a clínica onde a Izabel atende.

    [ãn, ãn, ãn???]

  11. Ela ligou para a clínica e pediu que me colocasse na fila de alguma desistência de atendimento.

    [só aconteceu porque encontrei com ela, já que não ligaria para pedir um favor desses]

  12. Fui atendida na quarta-feira.


     


     

Fiquei encantada com o atendimento da Izabel, essa amiga de quando eu tinha entre 10 e 14 anos. Fiquei mais encantada ainda de saber que ela só atende 5 pacientes por dia, porque suas consultas são demoradas. Mais feliz por aquele atendimento, demorado e atencioso não ter sido uma deferência pela nossa antiga amizade, e sim um hábito de uma profissional responsável.

Tirei todas as dúvidas. Sob suas orientações resolvi tomar herbalife, que ela disse ser bom como substituto por ser rico em fibras, e voltar a tomar sibutramina. Com relação à medicação, ela explicou que o problema é tomar sem prescrição, sem cuidados. Como estou muito acima do peso, sou jovem, não tenho hipertensão não controlada nem problemas cardíacos, e nem tive reações adversas, posso tomar com tranqüilidade. Além desse tipo de medicação ajudar com a ansiedade.

Ela também me alertou para a importância da atividade física, não para a perda de peso, mas pela manutenção dessa perda; e para a necessidade de eu aprender a comer – de tudo, pouco e com equilíbrio.

Saí de lá com uma orientação alimentar de 1.200 calorias-dia para a semana, a dieta dos pontos para o fim de semana, e uma alegria enorme.

Você também viu os sinais? Eu vi. Eu vejo.


 

Força no zíper!!!


 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Êta lelê...

Essa expressão "Êta lelê" é coisa de família, que a gente usa quando alguma coisa está, ou estará, num futuro bem próximo, difícil. Mas Êta lelê não é uma constatação pura e simples e acabou por aí não; é mais "complicou, mas deixa eu cuidar de resolver".

Então, Êta lelê unissonante, altifalante e reverberante.

E, claro, aqui para a Dona Sanfona, e para bom entendedor: água abaixo o controle.

Tem nada não, a segunda parte do significado não é "deixa eu cuidar de resolver?"

Pois bem, hoje almoço no Espaço Vida Saudável, que serve refeições da Herbalife, e resolvo se encaro os produtos como auxílio da dieta ou não.


* ah, conheço e confio nos produtos. não confio é na minha disciplina e nas minhas finanças.

Força no zíper!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dor NA cabeça

Doutor Francisco Ramos, neurologista em Teresina, Piauí, terra fresca, pacata e aprazível [desconfie do “fresca”]. Sim, Chico Ramos, como é mais conhecido, me atendeu na quinta da semana passada. Faço questão de destacar o nome dele porque foi, de longe, o melhor médico que me atendeu dentro desta especialidade neurologia-psiquiatria-loucuradetodaordem. Ele pediu que eu descrevesse a dor, e ficou perguntando sobre minha rotina e minha forma de ser. Quando eu disse “sou muito preocupada” ele riu dizendo “era isso que eu esperava que você dissesse”. Explicou-me sobre ansiedade e depressão, enfatizando que não era especialista, e foi discorrendo sobre os meus sintomas além dor de cabeça. Completou: “sua dor é NA cabeça, não DE cabeça”... “provavelmente cefaléia de tensão em decorrência de um transtorno de ansiedade”... “mas como um ansioso não se conforma com este diagnóstico, faça uma tomografia, e a gente continua essa conversa”. Um santo remédio: não o diagnóstico, mas a tomografia. A enfermeira não encontrava veia e quando encontrou [desconfie do “encontrou”] colocou o contraste e percebeu que não é bem assim que a banda toca. Resultado: braço inchado, duro e roxo. Minha cabeça entendeu a estratégia do exame: não doer mais, pra não repetir a saga da furada nada certeira do liquido que esquenta e dá enjôo.

Pois é, a conclusão não é novidade; meu bem-estar depende de mim. Nem sempre dá para estar bem. Nem dará. Nunca dará para ser sempre. Mas, se sou eu, se são os macacos saltitantes incansáveis da minha cabeça o problema, tenho que procurar resolver. Dei o primeiro passo.

O segundo é aprender a relaxar.

Algum curso de meditação pela internet? E de graça? Não posso estressar com pagamentos.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

10º dia com dor de cabeça. Fui ao médico, fiz tomografia. O médico aposta num diagnóstico que não precisa do exame pra confirmar.

Aguardo.

beijos!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Destralhar-se

Tuitei, por volta do meio-dia, a seguinte frase: Preciso de programa de limpeza de computador, para que varra o rastro de quem saiu da minha vida - é lixo.

Há tempos sinto que preciso me desapegar de certas coisas, pessoas, lembranças e preocupações que não me fazem bem, e que não me dizem mais respeito. Introjetar o famoso bordão “isso não te pertence mais”. No entanto, sinto-me impotente, incapaz de varrer para fora de mim os rastros de algumas vivências. É como quando você instala um programa no computador, ele não funciona como prometeu, ou não atende às suas necessidades, e você precisa desinstalá-lo. Retira o programa indesejado, mas alguns rastros permanecem espalhados pela memória, se juntando a outros restos, e comprometendo o funcionamento da sua máquina.

É assim que me sinto: precisando de limpeza.

Aí, agora à noite abro o email e me deparo com um texto atribuído a Carlos Solano, intitulado DESTRALHAR-SE, que parece ter sido enviado sob medida como solução para os problemas mais imediatos. Veja uns excertos:

"vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada.

Já ouviu falar em toxinas da casa?

Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa a um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados...

O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e ajuda as outras eventuais terapias.

Com o destralhamento:
- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...


É comum se sentir:
- cansado,
- deprimido,
- desanimado,
em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
“Sob a cama, poluem o sono”.

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:

- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje ?
- O que vou sentir ao liberar isto?

...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!


Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...

e também...

- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.

"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará..
Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá", Arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé.

Será que eu consigo?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Como desligar o automático?

Cinema com amigo e enteada numa tarde de segunda-feira [é mais barato]. Nada de pipoca [também por estar muito gripada] ou refrigerante. Pensei: na saída como duas esfirras de mussarela com tomate seco [a coisa mais leve daquela praça de alimentação], acompanhada de suco de laranja.

Depois do chororô – o filme era Chico Xavier - , e do pipi, ouço amigo dizer “vou comer Mcdonalds”, e disparo: vamos pro Ateliê do Chef...? [a melhor pizzaria de Teresina]. Esta foi a minha primeira decisão automática. Tenho que dizer que só agora, quase 24 horas depois, faço esta análise.

Vai a Sanfona Feliz da vida, conversando lorota, errando o caminho, como sempre faz quando tem pouca gasolina.

Já no Ateliê, pego o net pra tuitar enquanto o amigo decide pedir uma gigante [para três pessoas!!!!] e eu confirmo. Segunda das automáticas.

Mas fiz pior: perguntei à garçonete se poderia tem três sabores e ela diz que sim. No que já tinha filé ao vinho com pepperoni, cheddar e catupiry de um lado, com filé de frango, molho branco, champingnon e palmito do outro, eu acrescentei a calabresa com bacon, milho e mais catupiry.

Notei que até ali eu não havia me dando conta do absurdo que estava prestes a fazer.

Eis que chega a gigante. Primeiro uma de “Tarsila”. A segunda “Do Torquato”. A terceira “Mexicana”. Depois parei e namorei a pontinha de mais um pedaço de mexicana abandonado naquela tábua fria e sem vida. Coitado do pedaço de pizza... já pensou o que é ser rejeitado? Rum! Parece brincadeira, mas é mais ou menos assim mesmo que eu me convenço de que preciso daquilo.

Depois, só depois, quando senti o estomago doer, é que veio a consciência do que eu tinha comido. Como pude saborear a comida sem ao menos pensar que estava comendo? Como pode ser tão mais importante cinco minutos de prazer do que uma noite de bem estar – ou mesmo uma vida de bem estar?

Não me culpei, esbravejei, ou coisa parecida... mas fiquei pensando no passo a passo dessa comilança, em como eu poderia ter dito “vou comer esfirra”, ou “peça média de tomate seco com rúcula porque só vou comer um pedaço”.

É preciso estar desperta, sair do automático e tomar pé de todas as escolhas. Ainda que as escolhas não sejam as melhores. Mas como?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um mês!

Primeiro mês de sibutramina e freio na boca. Nas primeiras duas semanas tudo direitinho, e como de costume, aquela “desinchada”. Senti diferença no jeans, e notei o rosto um pouco mais fino. Apesar disso, não tenho vontade de comemorar. Tenho me sentido no automático, feia, chata e desanimada. Pode ser o SERASA na minha porta, a carteira sem vintém, a canceira da gripe, ou a saudade permanente do marido que de tão atarefado, mesmo quando está, parece não estar. Ou pode ser que eu esteja com aquele velho problema de ver problema onde não existe.

Semana passada estava em Fortaleza com ele, batendo perna, arrumando coisas, estudando, se estranhando vez ou outra, e namorando. Não tenho mesmo do que reclamar, porque tem sido difícil pra ele ir toda semana pro mestrado em Fortaleza, dar aula em Piripiri, e dar conta de todas as leituras e trabalhos do mestrado, e preparar aulas e provas dos alunos dele.

Ah, mas... Xô!!!!!!!!!!!

Fim do mês volto ao consultório, e posto o saldo!

Se puder dar um chute, é – 3 kg.

Força no zíper!

sexta-feira, 12 de março de 2010

semana I

Na terça fui à médica. Nova endocrinologista para a nova reeducação alimentar. Gostei dela, mas achei a orientação alimentar restritiva demais. Não quero radicalizar e correr o risco de não manter a alimentação equilibrada.

Primeiros dias, e meu corpo está reclamando... Tenho tido dores de cabeça e crises de mau humor. Mas já já passa.

Força no zíper!

ah, minha amiga balança marcou inquisitores 85,9 kg. Pra uma criatura no alto dos seus 1,58 m...

rum... hum, hum...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Desafiando Gigantes

Ontem vi pela enésima vez o filme "Desafiando Gigantes", e a cada vez que assisto, tenho uma nova leitura do que vejo.

Há uma cena em que o pai, paraplégico, conversa com o filho que acabara de entrar para o time de futebol, e não acredita no seu potencial. O garoto errara o chute, e contava para o pai que sabia que erraria antes mesmo de chutar. O pai diz "suas ações sempre refletirão suas crenças".

Essa frase já havia chamado minha atenção desde a primeira vez em que vi o filme, mas ontem ela me entrou com uma verdade absurda no que diz respeito à comida. Se acredito que comer me recompensa, que preciso comer para ficar feliz, que sou incapaz de controlar o meu apetite, todas as minhas ações caminharão para a realização disso. Se abro a boca e digo "vou resistir", mas creio que serei incapaz disso, é a mesma coisa que dizer para o meu cérebro "não resista", antes mesmo que eu seja capaz de compreender que o comando já havia sido dado.

Estou aqui de olhos arregalados tentando elaborar a descoberta e transformá-la em ação.

Vou ali, conversar com meus botões.


 

Força no zíper!


 


 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"A volta dos que nunca foram"

Exatamente quatro meses e quatorze dias, volto a este espaço, com a nova velha vontade de emagrecer.
Ontem vi fotos minhas do começo do ano passado quando eu voltava a engordar depois de quase um ano de dieta, e treze quilos a menos, e me assustei com meu rosto e pescoço finos.
Semana passada estive na terapia, e elaborei com a psicóloga, um cardápio simples que eu pudesse cumprir com facilidade.
Na semana anterior peguei receitas de saladas diferentes com "São Google", e comprei diversas frutas, legumes, hortaliças e iogurtes. Pedi pizza dois dias seguidos e joguei a semana de controle por água abaixo.
Acabo de voltar da costureira e provei os vestidos para a formatura do meu irmão. Achei que ficou tudo lindo e me senti ótima de longo estampado. Mas apesar disso, no fundo ficou aquele sentimento de que ficaria muito, muito, muito melhor com vinte quilos a menos.
Eu poderia ficar horas relatando pequenos toques que minha cabeça vem dando nos últimos dias, ou os inúmeros deslizes em que incorri quando prometia me acertar com a balança; mas já é o suficiente para o recomeço.


Força no zíper!