terça-feira, 25 de maio de 2010

mais uma primeira semana...


Na primeira semana de março, quando reiniciei a dieta, estava com 86kg. De lá pra cá emagreci e engordei. Semana passada quando estive na Dra. Izabel, pesava 81,8. Na pesagem de ontem a balança marcou 80,2.

Significa dizer que o saldo da primeira semana de autocontrole, depois do descontrole pós inicio oficial de dieta: foi de 1,6kg.

Como retenho muito líquido, sei que esta perda não é espetacular. Mas ver o ponteiro da balança descer é sempre bom, né?


Firme e forte, positiva e operante, e com força no zíper!


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sinais

Acredito em Deus. E acredito, sobretudo, na forma como Ele providencia as coisas certas, e aponta os caminhos para quem está atento. Atribuo a Ele, aos sinais Dele, as transformações mais importantes da minha vida.

Organizei a historinha em tópicos para que você entenda o razão de eu entender isso como um sinal:

  1. Todas as vezes que precisamos ver um médico de emergência, vamos ao PRONTOMED.
  2. Marido entrou em crise alérgica, e ao invés de levá-lo ao PRONTOMED, como de costume, resolvi ir ao HOSPITAL SÃO MARCOS.

    [ir a um lugar quando deveria ir a outro...]

  3. Ele entrou enquanto eu preenchia a ficha, foi atendido e encaminhado para fazer soro e medicação.

    [ele tem o péssimo hábito de não falar 'tuuuuudo' pra médico, por isso faço questão
    de entrar junto para entregá-lo]

  4. Quando a médica entrou para vê-lo, ouvi "Samaaaara", e disse "Izabeeeeeell"... era amiga dos tempos do ensino médio do Diocesano, então não a via há uns 17 anos.

    [se esse encontro tivesse sido antes do atendimento do marido, talvez não tivesse sido
    tão relaxado, já que o doente empolado seria o centro das atenções. Entendeu a
    importância do ponto 3?

  5. Conversa vai, conversa vem, pergunto "qual a sua especialidade?"
  6. "Endocinologista"!

    [começou a entender?]

  7. Na despedida disse que a veria em breve, já que precisava emagrecer.
  8. Liguei para a clínica onde ela atende e só havia vaga para o final de junho.

    [achei que Deus não estava assim tão do meu lado. rs.]

  9. Na terça-feira a noite fui visitar mamãe e lá encontrei Thelma, outra amiga.

    [fui só dar um beijinho na mamis, e seguiria pra casa para dar a comida dos cães, mas
    qual o quê...]

  10. Thelma trabalha no grupo PRONTOMED, do qual faz parte a clínica onde a Izabel atende.

    [ãn, ãn, ãn???]

  11. Ela ligou para a clínica e pediu que me colocasse na fila de alguma desistência de atendimento.

    [só aconteceu porque encontrei com ela, já que não ligaria para pedir um favor desses]

  12. Fui atendida na quarta-feira.


     


     

Fiquei encantada com o atendimento da Izabel, essa amiga de quando eu tinha entre 10 e 14 anos. Fiquei mais encantada ainda de saber que ela só atende 5 pacientes por dia, porque suas consultas são demoradas. Mais feliz por aquele atendimento, demorado e atencioso não ter sido uma deferência pela nossa antiga amizade, e sim um hábito de uma profissional responsável.

Tirei todas as dúvidas. Sob suas orientações resolvi tomar herbalife, que ela disse ser bom como substituto por ser rico em fibras, e voltar a tomar sibutramina. Com relação à medicação, ela explicou que o problema é tomar sem prescrição, sem cuidados. Como estou muito acima do peso, sou jovem, não tenho hipertensão não controlada nem problemas cardíacos, e nem tive reações adversas, posso tomar com tranqüilidade. Além desse tipo de medicação ajudar com a ansiedade.

Ela também me alertou para a importância da atividade física, não para a perda de peso, mas pela manutenção dessa perda; e para a necessidade de eu aprender a comer – de tudo, pouco e com equilíbrio.

Saí de lá com uma orientação alimentar de 1.200 calorias-dia para a semana, a dieta dos pontos para o fim de semana, e uma alegria enorme.

Você também viu os sinais? Eu vi. Eu vejo.


 

Força no zíper!!!


 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Êta lelê...

Essa expressão "Êta lelê" é coisa de família, que a gente usa quando alguma coisa está, ou estará, num futuro bem próximo, difícil. Mas Êta lelê não é uma constatação pura e simples e acabou por aí não; é mais "complicou, mas deixa eu cuidar de resolver".

Então, Êta lelê unissonante, altifalante e reverberante.

E, claro, aqui para a Dona Sanfona, e para bom entendedor: água abaixo o controle.

Tem nada não, a segunda parte do significado não é "deixa eu cuidar de resolver?"

Pois bem, hoje almoço no Espaço Vida Saudável, que serve refeições da Herbalife, e resolvo se encaro os produtos como auxílio da dieta ou não.


* ah, conheço e confio nos produtos. não confio é na minha disciplina e nas minhas finanças.

Força no zíper!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dor NA cabeça

Doutor Francisco Ramos, neurologista em Teresina, Piauí, terra fresca, pacata e aprazível [desconfie do “fresca”]. Sim, Chico Ramos, como é mais conhecido, me atendeu na quinta da semana passada. Faço questão de destacar o nome dele porque foi, de longe, o melhor médico que me atendeu dentro desta especialidade neurologia-psiquiatria-loucuradetodaordem. Ele pediu que eu descrevesse a dor, e ficou perguntando sobre minha rotina e minha forma de ser. Quando eu disse “sou muito preocupada” ele riu dizendo “era isso que eu esperava que você dissesse”. Explicou-me sobre ansiedade e depressão, enfatizando que não era especialista, e foi discorrendo sobre os meus sintomas além dor de cabeça. Completou: “sua dor é NA cabeça, não DE cabeça”... “provavelmente cefaléia de tensão em decorrência de um transtorno de ansiedade”... “mas como um ansioso não se conforma com este diagnóstico, faça uma tomografia, e a gente continua essa conversa”. Um santo remédio: não o diagnóstico, mas a tomografia. A enfermeira não encontrava veia e quando encontrou [desconfie do “encontrou”] colocou o contraste e percebeu que não é bem assim que a banda toca. Resultado: braço inchado, duro e roxo. Minha cabeça entendeu a estratégia do exame: não doer mais, pra não repetir a saga da furada nada certeira do liquido que esquenta e dá enjôo.

Pois é, a conclusão não é novidade; meu bem-estar depende de mim. Nem sempre dá para estar bem. Nem dará. Nunca dará para ser sempre. Mas, se sou eu, se são os macacos saltitantes incansáveis da minha cabeça o problema, tenho que procurar resolver. Dei o primeiro passo.

O segundo é aprender a relaxar.

Algum curso de meditação pela internet? E de graça? Não posso estressar com pagamentos.