sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sem culpa



Ontem foi lançamento do V FESTIVAL CANTOS DO PIAUÍ, no Espaço Osório Júnior do Clube dos Diários. Sanfoneiro [marido] estava trabalhando na coordenação do evento. Fui a pedido dele, já imaginando que depois da solenidade ele inventaria de comer.

Enquanto ele ajustava as coisas fiquei sozinha arrumando um jeito de pedir pra comer um sanduíche natural; armando desculpas para não ir; ou no pior das hipóteses, reunindo forças para resistir à picanha. Viajava nas possibilidades, quando parei e pensei: está certo eu me privar assim?
Passei a tarde na rua fazendo pesquisa de preços de bebidas pra formatura da minha irmã. Comi barra de cereal sentindo o cheiro da ‘bomba’ [de queijo e presunto] do meu amigo Zabumba. Recusei a pizza do GigaPizza comprando o livro Ultra-metabolismo, do Mark Hyman, sobre dieta e nutrição. E passei por essas numa boa, sem sofrimento, porque sei que são coisas que posso, e devo recusar. Mas à noite não deu tempo de comer nada além de uma banana antes de sair. O Sanfoneiro estava apreensivo com o evento, mas sabia que ao final estaria feliz, e como de costume, ia querer sair pra relaxar, comer, e conversar sobre a semana que a gente passou meio distante por causa do volume de trabalho dele.
Então, eu me privaria deste momento? De sentar, pedir algo pra comer, conversar enquanto espera, sobre o que um e outro fez, ou viu, durante a semana?
O contra-ataque do pensamento foi que eu deveria me privar por algum tempo, até conseguir o resultado pretendido, e depois voltaria a comer de forma equilibrada. Mas [e mais um mas...] é possível ter equilíbrio depois de se privar tanto?
Da minha vasta experiência digo que não tenho conseguido esta façanha. O que normalmente acontece é que me privo de praticamente tudo o que gosto [e engorda], perco peso, e quando estou me sentido, começo a relaxar e comer. E comer só um pouquinho mais. E comer só até esse final de semana. E comer doce porque já comeu pizza, então já estragou tudo mesmo... e comer até engordar tudo de novo.
Resultado: saí sim, com meu sanfoneiro, e meu tio [também músico, e amigo de longa data de marido] que eu não via há tempos; comemos uma picanha no Casarão e rumamos felizes da vida para casa. E eu afastei a idéia de comprar um picolé Mega [tuuudo de bom e calórico].
Preciso de equilíbrio pra comer, eu sei. Sei também que estes momentos não devem ser os único de partilha entre nós – e não são. Mas ontem eu realmente elaborei a situação e decidi que o melhor era relaxar, comer [sem exagero!], e continuar cuidando de comer muita verdura e muita fruta.
Bom comer sem culpa.

Um comentário:

  1. Comecei amore... 2 dias de regime... comendo salada e tudo, tem noção??? A sua nora preferida comendo coisas verdes e vermelhas??? hahahaha
    Vamos ver se vai adiante... tem que ir, né?

    P.S.: Quando terminar o livro, me empresta! ;)

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